quinta-feira, 24 de abril de 2014

Fantasia




   Bares de solidão, tomei doses dobradas. 
   Praia sem sol, fui na madrugada.
   Cinema sem amor, mas ilusão nem sempre é acompanhada de dor.

   Procurei nos lugares calmos,
   um sentido pra vida.
   Nem imaginei um dia,
   ser vítima da fantasia.

   Fantasia comum da sociedade,
   que esconde a verdade
   e cria a angústia
   (que a gente nem sabe o que faz com ela).

   A gente fica rondando a cidade, que à noite é amarela, atrás de uma razão, sem saber ao certo qual seria. Pula o muro rachado, anda mais rápido e, no fim, às vezes até tarde demais, aprende que nunca deveria ter saído do lugar. 

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